Porcellana, uma linda, branca e translúcida concha, deu origem ao nome as nossas queridinhas Porcelanas, por elas terem exatamente essas mesmas características. Foi entre os séculos VI e VII, que um descuidado artesão, deixou o forno de cerâmicas ultrapassar a temperatura habitual, resultando em uma surpreendente e deliciosa arte. As peças dessa fornada apresentaram maior dureza, translucidez, pureza e cor branca.

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“Lustrosa como as sedas coloridas com que os navios chegavam abarrotados, de um branco tão impecável quanto a espuma batendo nas proas das embarcações, esta substância mágica era tão fina, como uma casca de ovo, que ao erguê-la contra o sol podia-se ver a luz passar”, descreve Janet Gleeson na obra O Arcano – a Extraordinária História da Invenção da Porcelana Europeia.

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Além dessas características, a porcelana se distingue também dos outros materiais cerâmicos por sua ressonância, sendo possível também distinguir a porcelana da cerâmica com um simples toque de dedos, observando um som menos agudo.

“Na ressonância está realmente a fronteira que separa cerâmica de porcelana, na China”, ensina Joppert.